31 de jul. de 2013

Polícia de Pernambuco apura venda de bebês pelo Facebook


 
Um esquema de venda de bebês pelo Facebook foi denunciado ao Ministério Público de Pernambuco. A Polícia Civil começou a investigar o caso nesta quarta-feira. Na página, criada há um mês na rede social, mulheres ainda grávidas oferecem seus bebês por preços que variam de R$ 6 mil e R$ 10 mil.

Segundo Ademir de Oliveira, delegado do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) do Recife, uma mulher interessada na adoção de bebês foi quem denunciou o caso. Ela chegou a trocar e-mails com uma pessoa do site. Quando descobriu que se tratava em compra e venda de crianças, ela foi até o MP.

A polícia deseja identificar as pessoas envolvidas e observar as negociações. De acordo com o artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente, a oferta de crianças para adoção mediante pagamento ou recompensa penaliza, com reclusão de um a quatro anos, quem oferece e quem pega pelo menor. Ainda não se sabe se houve alguma negociação realizada e concluída através da rede social.

Fonte: O Dia

Atropelamento por carrinho de supermercado gera indenização


A 9ª câmara Cível do TJ/RS manteve na íntegra sentença condenatória de empresa pelo descuido na condução de carrinhos de supermercado, em esteira rolante, que ocasionou acidente deixando duas consumidoras feridas.

As autoras da ação alegaram que, ao chegar ao estabelecimento, optaram por utilizar a esteira rolante como meio de acesso quando se depararam com 50 carrinhos em seu topo – que logo em seguida despencaram, atropelando-as.

Apesar da contestação da ré, mediante alegação de sinalização proibindo a passagem de pessoas no momento em que funcionários realizavam o recolhimento dos carrinhos, o juiz de Direito, Daniel Henrique Dummer, da 1ª vara Cível de Caxias do Sul, condenou o supermercado ao pagamento de indenização por danos morais e materiais às partes lesadas.

A ré interpôs recurso de apelação, mas a relatora do processo no TJ, desembargadora Marilene Bonzanini, concluiu que “não houve a tomada de cuidados prévios pela parte demandada, não houve isolamento da escadaria e, pela razão que for, houve falha na manobra de deslocamento do conjunto de carrinhos pelos funcionários da demandada”.

A empresa deverá realizar pagamento pelos danos materiais de aproximadamente R$ 1.300. Por danos morais, foram estipulados valores de R$ 12 mil a uma e R$ 6 mil a outra, contemplando a autora mais velha com o maior valor devido à severidade das lesões.

Processo : 70051950293

Fonte: Migalhas


30 de jul. de 2013

10 dicas para aumentar a eficiência da equipe jurídica


O todo de uma organização é, de fato, igual a soma de suas partes, como se diz, relembra o blog da Escola de Negócios da Universidade de Harvard, para recomendar a leitura de um artigo do professor Jacques Horovitz. 
 
Nesse artigo, Horovitz, professor emérito de estratégia, marketing e administração da IMD, uma escola para executivos, afirma: "Para levar uma organização à frente, é preciso mais do que uma estratégia bem formulada e um bom processo de implementação. É necessário que cada ‘executivo’, individualmente, faça o seu trabalho".

Para o professor, "a execução bem-sucedida, em nível organizacional, depende quase que inteiramente que cada membro da equipe cumpra a sua parte de forma pontual e eficiente". Melhorar o desempenho de cada uma das partes, em benefício do todo, é possível, diz o blog. As dez regras sugeridas pelo professor Horovitz ajudam a concretizar esse objetivo. E podem ser bastante úteis para a gestão de escritórios de advocacia e qualquer empreendimento. Conheça as regras para garantir a execução do trabalho:

1. Se não estiver na agenda, não vai acontecer — Utilize uma espécie de agenda (ou pauta), compartilhada por toda a equipe, para se estabelecer claramente o que cada um está fazendo e os prazos (deadlines) para cada um cumprir sua tarefa (ou projeto). A agenda, normalmente baseada na Web, deve ter uma descrição sumária do trabalho (como uma pauta), datas e ser atualizada conforme o trabalho progride. A descrição do progresso do trabalho pode ajudar a forçar o cumprimento da tarefa (ou do projeto). A agenda deve ser adaptada para cada tipo de organização. Dependendo da organização, indivíduos podem notificar colegas ou superiores que precisam falar com eles, dentro de um tempo estabelecido.

2. Concentre-se na execução do projeto — Projetos grandes devem ser divididos em etapas (ou subprojetos). Eles podem ser executados em menos tempo, informam a conclusão de etapas e criam um senso de progresso. Uma pessoa encarregada de supervisionar os membros da equipe certifica-se, periodicamente, de que as etapas estão sendo vencidas. Não permita que dificuldades se transformem em barreiras intransponíveis, que levam ao abandono do projeto.

3. Projeto sem responsável não vai adiante — Uma grande ideia não passa de uma coisa frágil. Mesmo as melhores ideias morrem, se alguém não assume a responsabilidade de colocá-las em ação. O responsável pelo projeto deve ter prazos, recursos, autonomia e talento para cumpri-lo a tempo.

4. Priorize, priorize, priorize — Poucas pessoas podem se dar ao luxo de ter todo o tempo do mundo para executar uma tarefa (ou projeto). Muitos de nós passamos nossos dias definindo prioridades e escolhendo entre opções. A chave para uma execução bem-sucedida é escolher as tarefas importantes — aquelas que vão causar o maior impacto na concretização de nossos objetivos — em vez daquelas que parecem urgentes, mas que podem esperar sua vez. A outra ferramenta importante aqui é delegação. Se você não tiver de cumprir uma tarefa pessoalmente, delegue-a a outra pessoa.

5. Inicie, para ganhar tempo — A iniciação de um projeto não é mais do que começar a usar os recursos disponíveis para disparar o processo, mesmo que você não irá ter o tempo, de imediato, para se envolver com ele como queria. Ao iniciar um projeto, outros membros da equipe podem começar a trabalhar nele. Por exemplo, podem começar a buscar e analisar dados relevantes. Assim, quando você estiver pronto para embarcar no projeto, não vai começar da estaca zero, passando a distribuir trabalhos preliminares.

6. Não faça alardes sobre o projeto — Não fique falando sobre a tarefa ou projeto que está executando. Trabalhe em silêncio. Deixa para anunciá-lo ao mundo, quando houver sucesso comprovado para relatar. Ficar alardeando o que você pretende realizar apenas aumenta as expectativas das pessoas. Quando os resultados anunciados não forem obtidos, isso só vai criar frustração e vai danificar a confiança que as pessoas têm em seu trabalho. Em vez disso, foque-se em suas ações e na execução da tarefa (ou projeto), até concretizá-lo. O trabalho pronto vale mais do que muitas palavras.

7. Questione tudo — Poucas pessoas fazem perguntas, suficientemente, a si mesmas e aos outros. Perguntas constituem uma maneira valiosa de avaliar a situação, analisar opções e evitar erros. Assim, você não deve fazer suposições. Faça perguntas. Você está na direção certa? Há outras opções? Há algum especialista que possa me dizer como isso foi feito antes? Existe alguém que pode me dizer como isso funcionou com ele(a)? E lembre-se: fazer perguntas não é o suficiente. Você deve se dispor a ouvir as respostas, de forma aberta, e aceitar a possibilidade de que pode ter de mudar os rumos para chegar aos resultados pretendidos.

8. Quando estiver em dúvida, decida — A realidade é, muitas vezes, nebulosa. Frequentemente, não há um caminho que seja mais claro que os outros, não importa o quanto analisamos, cuidadosamente, os prós e contras. Um teste — ou uma tentativa — é uma maneira simples de avaliar se uma ideia funciona ou não. Mas nem sempre isso é possível. Nesse caso, uma decisão corajosa é a única opção. Determinação é melhor do que procrastinação. A ação traz aprendizado. O aprendizado pode levar a melhores decisões, na sequência do projeto. E também energiza outros membros da equipe, por mostrar-lhes que a ação é melhor do que sentar e esperar.

9. Crie novas rotinas — Gastamos a maior parte de nosso tempo tratando de problemas do dia a dia, e seguindo as rotinas diárias, sem questioná-las. Entretanto, quando precisamos traçar um plano de ação diferente, as velhas rotinas nos impedem de nos afastar do passado. A mudança das rotinas faz com que coisas novas aconteçam.

10. Saiba qual é sua segunda melhor solução — Em qualquer organização, os recursos humanos são inestimáveis. Mas a vida traz surpresas. Um membro essencial de sua equipe pode sair e você deve estar preparado para essa situação. Deve sempre ter um plano de sucessão porque, do contrário, haverá problemas para continuar desenvolvendo o projeto. Entretanto, conforme o projeto vai em frente, torna-se claro que diversas pessoas podem assumir a responsabilidade de tocá-lo, a qualquer tempo. O que é melhor? Mudar o projeto ou a pessoa encarregada dele? Para todos os aspectos do projeto, você deve ter uma segunda solução, caso alguma coisa saia do curso.

Quando se mede o sucesso de uma empresa, a referência é, normalmente, os resultados financeiros obtidos ou o seu crescimento. No entanto, nada disso será conseguido sem o desempenho eficaz de cada membro da equipe. Seguindo essas dez regras, você pode assegurar que suas melhores mentes irão fazer o melhor que podem.

João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.

Fonte: www.conjur.com.br

OAB: curso de Direito pode ter estágio obrigatório em favelas e mais disciplinas



O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, admitiu nesta segunda-feira em Teresina (PI) que o curso de Direito irá sofrer mudanças na grade curricular. Entre as alterações, em debate, está o aumento de disciplinas - podendo aumentar o período de graduação para cinco anos - e estágio obrigatório em comunidades carentes.

Este ano, a OAB e o Ministério da Educação (MEC) firmaram termo de cooperação para definir um marco regulatório para o curso de Direito. O presidente da Ordem disse que o ensino jurídico no País é “ultrapassado” e pediu ao governo federal o congelamento dos cursos no Brasil. O MEC atendeu e deu um prazo de 12 meses para definir o marco. Segundo Coelho, nos últimos 20 anos, foram criadas mais de 1 mil universidades no País.

“A grade curricular do curso de Direito é ainda do século 19, e a metodologia e o sistema de avaliação são precários. Queremos um curso de Direito que prepare cidadãos conscientes de seu papel no mundo e não meramente burocratas ou tecnocratas”, afirmou o presidente da OAB, que lançou na capital piauiense a coleta de assinaturas para a reforma política popular batizada de “Eleições Limpas”.

Segundo Coelho, a maioria dos alunos sai das instituições de ensino superior sem conhecimentos básicos como processo eletrônico e prática do Direito. Para se formar, o estudante cursa quatro anos de graduação e realiza seis meses de estágio em fóruns, juizados e tribunais.

De acordo com Coelho, a OAB está realizando audiências públicas para formatar o novo curso de Direito. “A Ordem vai apresentar uma proposta concreta de ensino jurídico que pode ter ampliação da carga horária, de disciplinas, e pode ter estágio obrigatório em comunidades carentes, e não estágio faz de conta”. O exame da ordem não será discutido no novo debate, já que é previsto na Lei Federal 8.906, garantiu Coelho.


Efeito Tiririca
 
O presidente da OAB ressaltou que a reforma política popular proposta pela Ordem vai coibir o “efeito Tiririca”, na qual o eleitor vota em um candidato e elege outro. “O exemplo clássico é do deputado Tiririca. Por isso, estamos propondo eleições em dois turnos. No primeiro, o eleitor vota nos partidos e, no segundo turno, a escolha é de nomes de candidatos.”

A Ordem pretende recolher 1,6 milhão de assinaturas de eleitores para implantar mudanças na campanha eleitoral, como proibir doações por empresa, o fim da reeleição, criminalização do caixa dois e liberdade de imprensa.

Fonte: Terra

Projeto de lei prevê indenização para atraso em entrega em mercadoria comprada pela internet


 


As empresas que venderem produtos pela internet e não entregarem a mercadoria no prazo previsto podem ser obrigadas a pagar indenização ao consumidor. A medida está prevista no Projeto de Lei 5179/13, do deputado Major Fábio (DEM-PB).

Se houver atraso na entrega, as empregas deverão devolver ao cliente o valor pago pela mercadoria, além de pagar uma indenização correspondente ao valor do produto

Pelo texto, se houver atraso na entrega, as empregas deverão devolver ao cliente o valor pago pela mercadoria, além de pagar uma indenização correspondente ao valor do produto.O dinheiro deverá ser entregue via depósito bancário ou cheque nominal – sempre no prazo máximo de cinco dias úteis.

O objetivo da proposta, segundo Major Fábio, é evitar que empresas façam a chamada venda por demanda, quando ofertam um produto pela internet sem tê-lo em estoque.

“O problema é que, depois da venda, esses comerciantes não conseguem o produto vendido no prazo acordado com o cliente, gerando frustração e diversos tipos de problemas ao consumidor”, alertou.

Tramitação

A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Jovem é morta por não aceitar namoro com adolescente em Goiás



De acordo com a polícia, crime foi executado por duas garotas. Vítima foi esquartejada e colocada embaixo da cama da autora
 
 
Um assassinato comoveu os moradores da cidade de jataí, em Goiás. A polícia encontrou nesta terça-feira o corpo de uma jovem de 18 anos que estava desaparecida desde a manhã desta segunda. De acordo com a polícia, a estudante Bianca Mantelli Pazinatto foi esquartejada por duas adolescentes, uma de 16 e outra de 17 anos.

Segundo o delegado Regional da Policia Civil André Fernandes, Bianca desapareceu por volta da 9h30 desta segunda. O corpo da vítima foi localizado no quarto da casa de uma das vítimas, embaixo da cama da jovem. Segundo a polícia, crime foi premeditado e ocorreu no interior da residência, que fixa no Setor Granjeiro.

O corpo foi encontrado revestido por sacos plásticos e com as mãos amarradas para à frente. Segundo a polícia, a intenção das duas era retirar o corpo da casa e queima-lo em um bairro afastado do centro da cidade. As duas adolescentes confessaram o crime e alegaram que a motivação foi passional.

Ainda segundo a polícia, uma das menores queria ter um relacionamento amoroso com Bianca, mas a vítima não queria, o que teria motivado as duas a planejar o crime. Na residência, foi apreendido um caderno com anotações sobre o assassinato, uma faca suja de sangue e uma mochila com outros objetos que teriam sido utilizados no assassinato.

"Esse homicídio a princípio foi motivado por uma questão de passionalidade. Nós iremos pegar maiores detalhes, mas é um crime que não se justifica. Conseguimos a informação com o aparelho celular da vítima, e viemos até aqui (casa da suspeita). Uma das autoras é muito fria, agiu com frieza. O crime foi todo planejado", disse o delegado.

As duas adolescentes estão apreendidas no complexo de delegacia da policia civil de Jataí, e devem ser transferidas para um centro de apreensão de menores infratores na capital do estado. A pena máxima para menores que praticaram o crime pode ser de três anos de reclusão.

Fonte: O Dia

29 de jul. de 2013

7 passos para se tornar um advogado de sucesso

 
 
 
1. Leia pelo menos uma hora por dia. Leia de tudo, não apenas textos jurídicos. Amplie o seu conhecimento sobre o mundo, amplie sua cultura geral, conheça mais sobre os negócios dos seus clientes. Leia no trânsito (se não estiver dirigindo, claro), no avião, na sala de espera do médico. Leia sobre assuntos que sejam inspiradores.

2. Seu sucesso depende de suas escolhas. Isso não tem nada a ver com as circunstâncias em que você se encontra, mas com relação aos "nãos" que você diz ao longo da vida. Escolha bem o seu sócio, os seus advogados associados, os seus estagiários, a sua secretária, a área do Direito em que você vai atuar, os seus investimentos, o perfil dos seus clientes. E lembre-se: existem escolhas que nos acompanham pelo resto de nossas vidas. É preciso ter coragem para tomar os melhores caminhos.

3. Fale com as pessoas. Separe um tempo, todos os dias, para ligar para 4 pessoas (clientes, colegas, parceiros, amigos, etc.). Isso significa 20 pessoas por semana, 1.000 pessoas no ano. Não importa a razão do seu contato, ligue apenas para perguntar se estão bem, se os negócios vão bem, se a família vai bem. Sabiamente, já diziam os mais antigos: "quem não é visto, não é lembrado".

4. Seja organizado. Mantenha sua mesa de trabalho limpa. Todos os dias. Não saia do escritório sem deixá-la organizada para o dia seguinte. Habitue-se a só conseguir trabalhar se tudo estiver impecavelmente no lugar. Nada de montanhas de papel na sua frente!

5. Construa sua reputação. Se alguém perguntar sobre você para algum de seus clientes, o que ele falaria? Será que na sua frente ele diria uma coisa, e na sua ausência outra? Ser ético é um hábito; ser honesto é um hábito; ser sincero é um hábito; ser justo é um hábito. Se nos acostumamos a agir sabendo que qualquer deslize pode por fim a uma reputação ilibada, seguramente trataremos de construir a nossa com muito cuidado e zelo.

6. Aprenda. Todos os dias, antes de dormir, pergunte a si mesmo: "o que eu aprendi hoje?". Experimente aprender algo novo todos os dias. Quanto mais você sabe, mais você será capaz de aplicar seus conhecimentos no seu dia-a-dia. Aprenda uma nova função do seu editor de texto, aprenda uma nova língua, aprenda a tocar um instrumento, aprenda uma forma nova de gerenciar seu escritório.

7. Ensine. Use todo o seu conhecimento, armazenado e construído por anos a fio para transformar as vidas dos profissionais que o cercam. Compartilhe com a sua equipe a sua visão sobre a advocacia, sobre aquela tese de Direito Tributário que você tanto estudou, sobre como se preparar para uma sustentação oral, sobre como tratar o cliente.

Ser um advogado bem-sucedido, ao contrário do que muitos possam pensar, está muito distante do imediatismo ou do "lance de sorte" que faz trazer para o escritório o patrocínio "daquele" inventário, "daqueles" honorários de sucumbência e "daquele" contrato, cujas cifras sejam milionárias.

Ser um advogado bem-sucedido é fazer com que as oportunidades permitam que tudo isso aconteça, mas, que por trás das cifras milionárias, o cliente possa encontrar um profissional que, antes de tudo e durante todo o curso de sua carreira, tem por hábito preocupar-se com o seu desenvolvimento e de sua equipe, que tem por hábito pautar sua conduta nos princípios fundamentais da saudável convivência humana.

Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA - Cursos Online, Cursos executivos, Cursos de formação, MBA, MBA Online, Artigos

Norte-americano é preso por “roubar” água da chuva




Além de pagar uma multa de 1.500 dólares, Gary Harrington, do Oregon, deve cumprir um mês de prisão


O norte-americano Gary Harrington deve passar ao menos um mês preso após ter sido julgado culpado por recolher “ilegalmente” a água que corria em sua propriedade rural.
Há dez anos ele recorre à Justiça para obter o direito de fazer o que bem entender com esse recurso natural que passa pelos arredores de sua casa. Contudo, além de ser detido, agora também será obrigado a arcar com uma multa avaliada em 1.500 dólares (o equivalente a pouco mais de três mil reais).
 
No entender das autoridades locais, Harrington violou legislações do Oregon ao preencher “três reservatórios ilegais” em sua propriedade com a água natural que derretia das geleiras ou que vinha com a chuva.

A procuradoria argumentou que, independentemente da origem da água que acabava retida na propriedade do réu, ela pertencia necessariamente à jurisdição da cidade de Medford. Dessa forma, encontrava-se sujeita a uma lei de 1925 que entrega à comissão regional de gerenciamento hídrico o total controle sobre esse recurso.

Além da reclusão de trinta dias, Harrington também será acompanhado por oficiais da Justiça por mais três anos, período no qual deverá demonstrar que está convencido de nunca mais recolher água da chuva. “Trinta dias na cadeia por pegar água da chuva”, indagou-se em entrevista ao jornal Mail Tribune.

Seu argumento é o de que vive “em uma área rural” e de que toda a água fornecida pelo município desaparecerá com a chegada do período de seca, época na qual o governo abre as comportas das barragens mais próximas para suprir as demandas hídricas das grandes cidades.

Harrington também conversou com a Associated Press, e ponderou que, “a partir do momento em que o dono de uma propriedade não pode coletar a água que cai sobre suas terras, as coisas passam dos limites”. Ele recomenda que seu caso torne-se um exemplo para todos os outros pequenos agricultores da região que, como ele, detêm pequenos reservatórios de água.

O portal CNS News também ouviu Harrington e confirmou que o réu recebeu em 2003 uma autorização do estado do Oregon para fazer o que bem quisesse com a água natural que desembocava em sua propriedade. Em um primeiro momento o Departamento de Recursos Hídricos da região não viu problemas com essa concessão, contudo, logo após revogou a validade do documento. “O governo só pode estar brincando”, lamenta. “Nós, como norte-americanos, precisamos estar firmes ao lado de nossos direitos constitucionais”.

Fonte: Opera Mundi

Negado pedido de união estável à mulher que alegava viver com homem casado




A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS negou pedido de constituição de união estável, com partilha de bens, à mulher que alegou conviver em união estável com homem casado.

De acordo com o Código Civil, é preciso que a convivência entre homem e mulher seja contínua, duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

Caso

A autora sustentou que viveu com o apelado de meados de 1988 até outubro de 2010, como marido e mulher, e que construíram patrimônio comum. Alegou, ainda, que o homem era separado de sua esposa, sendo cabível o reconhecimento da união estável, com a partilha dos bens adquiridos na constância do relacionamento.

O recorrido disse que a autora da ação sempre soube de seu casamento e afirmou que manteve um caso amoroso com a mesma, mas sem constituição de patrimônio comum. Declarou ainda que, mesmo que tivessem união estável, nada seria partilhado, pois os bens decorreram da venda de objeto existente antes da relação e de recebimento de herança.

A autora teve o pedido negado na Comarca de Gaurama. Inconformada, apelou ao TJRS.

Recurso

O relator, Desembargador Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, votou por manter a sentença de 1° Grau, considerando que o reconhecimento da união estável solicitada pela autora é juridicamente inviável.

Em seu voto, o Desembargador ressaltou que não restou comprovado, em momento algum, que o homem estivesse separado de fato da esposa. Ficando comprovado, isto sim, é que ele mantinha concomitantemente relação tanto com a autora, como também com a esposa, com quem convivia.

Portanto, não se poderia mesmo cogitar de união estável paralela ao casamento, pois, o ordenamento jurídico pátrio não admite a bigamia, que constitui ilícito civil e penal. E, se não se admite dois casamentos concomitantes, obviamente não se pode admitir casamento concomitante com união estável, nem duas uniões estáveis paralelas.

O magistrado também explicou que a alegação da autora da existência de conta conjunta e manutenção do plano de saúde pode estar diretamente ligada à atividade profissional que ela exercia na empresa do recorrido. Conforme os autos do processo, a união estável teria iniciado no mesmo ano em que ela começou a trabalhar na empresa dele.

Participaram do julgamento os Desembargadores Liselena Schifino Robles Ribeiro e Sandra Brisolara Medeiros, que votaram de acordo com o relator.

Juíza defere indenização a trabalhadora perseguida por ser homossexual




A Constituição de 1988 diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. E proíbe a prática de atos discriminatórios que impliquem preconceito de cor, sexo, raça, idade ou qualquer outro, inclusive quanto à orientação sexual de cada um. Mas, em pleno Século XXI, ainda há quem veja o homossexualismo como um desvio de conduta ou, até mesmo, como uma doença, que pode "contaminar o ambiente".

Foi o que aconteceu no caso julgado pela juíza June Bayão Gomes Guerra, na 28ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. A trabalhadora disse ter sido vítima de assédio moral na empresa de prestação de serviços em telecomunicações na qual trabalhava, já que sofria intensa perseguição e recebia tratamento desigual por parte de sua supervisora. Tudo pelo fato de ser homossexual.

As testemunhas ouvidas confirmaram as alegações da empregada. Uma delas, que trabalhava junto com a reclamante no posto de atendimento telefônico, fazendo marcação de serviços de instalação de TV a cabo, disse ter visto a supervisora chamando a reclamante de "sapatão", "coisinha" e "bruxa". Após o que, a empregada saiu chorando e foi para o banheiro. Pouco tempo depois, ela foi dispensada do emprego. E disse mais: que a chefe colocava a reclamante para se sentar ao fundo da sala e que chegou a aconselhar os demais a não se sentarem perto dela, porque sofreriam "má influência". Como se não bastasse, a testemunha sofreu pressão para não depor a favor da reclamante.

Outra depoente ouvida, afirmou também ter sido alertada pela supervisora para não ficar próxima à reclamante porque ela era lésbica. Disse, ainda, ter presenciado a trabalhadora chorando no banheiro porque a chefe teria dito, na frente de várias pessoas, que ela era um lixo e, ato contínuo, pôs-se a dar lição de moral em relação à sexualidade da reclamante. E, na empresa, ouvia-se os comentários da chefe de que quem conversava muito com a reclamante era porque também era homossexual.

Diante desses fatos, a juíza entendeu comprovado que a ré, por intermédio de sua preposta (supervisora), criou um clima tenso e hostil para a reclamante, com discriminação, humilhações e até segregação da trabalhadora no ambiente de trabalho. Por isso, não teve dúvida sobre o constrangimento causado e a ilicitude do procedimento da reclamada: "Trata-se de nítida ofensa à dignidade da empregada, bem como ao direito à honra e a imagem da pessoa humana, assegurados pelo artigo 1o., III e 5a., X da CF/88", destacou, acrescentando que a empresa ultrapassou os limites de seu poder diretivo e disciplinar, incorrendo em verdadeiro abuso de direito, nos termos do artigo 187 do Código Civil.

Citando a lição do mestre Miguel Reale, a magistrada registrou que o dano moral se aplica a estados de alma ou a sofrimentos que afetam os valores íntimos da subjetividade. Por isso, não há necessidade de prova específica desse dano interior, que está implícito na própria situação vivida."Neste passo, não há dúvida de que o procedimento da empresa causou constrangimento, humilhação e dor, configurando-se inequivocamente o dano moral alegado", concluiu a juíza sentenciante, condenando a empregadora ao pagamento de indenização por dano moral, arbitrada em R$ 7.000,00. A decisão foi mantida pelo TRT mineiro em grau de recurso e já transitou em julgado.

( nº 01111-2012-107-03-00-0 )

Supermercado deverá arcar com tratamento de cliente após queda



O juiz em substituição legal na 4ª Vara Cível de Campo Grande, José Rubens Senefonte, concedeu liminar favorável a I.P. de A. e em desfavor de uma loja de supermercados, para que esta deposite em juízo R$ 5 mil para arcar com tratamento médico por conta de um acidente ocorrido no interior do estabelecimento. A cliente escorregou em detergente e sofreu diversos ferimentos.

De acordo com a autora, no dia 7 de maio de 2012, quando realizava compras habituais no interior do supermercado, ao se dirigir ao caixa para pagamento dos produtos pisou em uma poça de detergente líquido incolor, que havia sido derramado no chão. O local não estava com a placa de advertência e ela acabou desequilibrando-se e sofrendo a queda.

I.P. de A. informa, como consta nos autos, que sofreu duas pancadas na cabeça, sendo a primeira em um rodapé de madeira e a segunda no piso. Com a violência do impacto, ela não conseguiu levantar-se mesmo com a ajuda dos outros clientes, sentindo fortes dores na cabeça e no ombro esquerdo.

Socorrida pelo SAMU, acionado pelos funcionários da loja, a autora foi encaminhada a um posto de saúde, onde foram constatadas sérias escoriações, lesões e politraumatismo. Ela informa que ainda sofre de fortes dores no ombro e na coluna e que não obteve melhoras significativas em seu quadro clínico, por isso pediu a concessão de tutela antecipada para custear seu tratamento médico.

Na liminar, o magistrado observou que "é notório e sabido que, caso a parte autora não inicie o seu tratamento médico de imediato, para averiguar o grau das lesões que sofreu com a queda, poderá ocorrer lesões graves de difícil reparação, pois como dito na inicial, a requerente ainda sente fortes dores nas regiões lesionadas, o que vem lhe causando vários transtornos ao retorno dos seus afazeres cotidianos".

Dessa forma, o juiz analisou que "a requerente alega ainda não possuir condições financeiras de arcar com as despesas médicas, bem como os exames solicitados pelo profissional médico, aliado ao fato de não contar com nenhum plano de saúde, terá que recorrer ao SUS, sendo que o prazo para espera da realização dos exames, poderá agravar e comprometer ainda mais sua saúde, estando, presente, portanto, o perigo da demora".

O magistrado entendeu ser suficiente o valor de R$ 5 mil, podendo assim a autora da ação iniciar seu tratamento, incluindo consulta e os possíveis exames, raio x, tomografia ou outros, que serão solicitados pelo profissional. "Sendo certo que o valor somente será liberado, mediante alvará judicial, após a comprovação nos autos, pela requerente, pela requisição dos referidos exames e consultas, com orçamento da clínica que fará o procedimento".

Processo nº 0820345-87.2013.8.12.0001

Judiciário é tão corrupto quanto outros poderes


Pesquisas de opinião feitas após as manifestações que aconteceram no país em junho mostram que entre os três poderes, a população confia mais no Poder Judiciário. De acordo com pesquisa feita em julho, a confiança no Judiciário era de 50%, enquanto no Legislativo é de 25%.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o sociólogo Aldo Fornazieri, diretor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, alerta, porém, que a situação é meramente circunstancial. "O Judiciário é tão corrupto e ineficiente quanto o Legislativo e o Executivo", diz ele.

Para Fornazieri, um dos principais motivos para esta imagem positiva momentânea é o julgamento do mensalão. Outro fato considerado por Fornazieri é o destaque da mídia. Para ele, os escândalos do Judiciário não recebem tanto destaque quanto os dos outros poderes.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

A que atribui a ausência de ataques ao Judiciário nas manifestações de junho?
No momento dos protestos, o Judiciário, especialmente o Supremo Tribunal Federal, estava com um superávit de imagem positiva. Ainda havia um recall positivo em torno do julgamento do mensalão, o que tornava esse poder, naquele momento, a instituição de maior credibilidade.

Por que frisou 'naquele momento'?
Porque o Judiciário é tão corrupto quanto os outros dois poderes, o Legislativo e o Executivo. Recorrentemente surgem denúncias e escândalos nesta área. Envolvem muitas vezes a compra e a venda de sentenças. Se pegar o caso específico do Tribunal de Justiça de São Paulo verá que está envolvido com denúncias fortes, divulgadas na semana passada, sobre o pagamento de benesses indevidas, com o desvio de milhões de reais. Por outro lado, as tentativas de fiscalização do Conselho Nacional de Justiça enfrentaram forte resistência em São Paulo. Não há, portanto, a menor dúvida de que o Judiciário se equipara aos demais poderes em termos de corrupção.

Existiria algum outro motivo, além do mensalão, para o Judiciário ter sido poupado nos protestos?
Eu citaria mais duas razões. A primeira é que os escândalos do Judiciário não têm tanto destaque na mídia quanto os do Legislativo e do Executivo. Eles aparecem menos. A segunda é que o cidadão, de maneira geral, tem uma relação mais direta com o Legislativo e o Executivo — até porque é ele, cidadão, quem elege os representantes nesses poderes. No Judiciário, com exceção dos ministros do Supremo, as figuras são menos conhecidas. Se você citar os nomes dos juízes do Tribunal de Justiça de São Paulo, pouquíssimas pessoas vão identificá-los. A relação entre o Judiciário e os cidadãos, portanto, é mais difusa, o que atenua a fiscalização sobre esse poder.

Há menos percepção na sociedade sobre as falhas do Judiciário?
Sim. Além de tão corrupto quanto os outros poderes, o Judiciário é extremamente deficiente. Quanto demora o julgamento de um caso na Justiça? Pode demorar décadas. Já foram feitas tentativas, nos últimos quinze anos, de reforma dessa estrutura, mas os problemas continuam. O déficit de eficiência permanece.

O senhor inclui o Supremo nessa análise sobre deficiências?
Como já disse, o Supremo atravessou os protestos com a imagem razoavelmente boa, em função do mensalão. Logo em seguida, porém, começaram a surgir denúncias sobre uso indevido de equipamentos públicos por parte do próprio Joaquim Barbosa e de outros ministros. Nesse caso também a mídia não deu muita ênfase.

Fonte: Estado de São Paulo

Divulgadores da Telexfree entram com 176 processos para reaver investimentos


Imagem - Divulgação.
Divulgadores da Telexfree, como são chamadas as pessoas que pagaram para entrar no negócio, abriram ao menos 176 ações contra a empresa, segundo levantamento feito pelo iG em 25 das 27 Unidades da Federação ao longo da última semana.
Nos processos, os divulgadores cobram R$ 2,8 milhões em investimentos feitos, lucros prometidos e não pagos e, em muitos casos, indenizações por dano moral. 
"Eu fui procurado por mais de 300 pessoas, que têm mais de 1 mil contas na Telexfree", diz o advogado Rogerio Cesar de Moura, de São José dos Campos (SP), que já representa três clientes. Só para um deles, pede R$ 312,9 mil.
As contas da Telexfree foram bloqueadas por decisão da 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC) no dia 18 de junho , a pedido do Ministério Público do Acre (MP-AC), que acusa a empresa de ser a maior pirâmide financeira da História do País. Os representantes negam irregularidades.
Desde então, os divulgadores estão impedidos de resgatar o dinheiro que colocaram no negócio ou receber eventuais lucros. Os representantes da empresa têm prometido que vão regularizar a situação, mas já perderam sete recursos.
O número de processos contra a empresa disparou. Dos 176 casos analisados, 155 chegaram às mãos dos juízes depois do bloqueio das contas e desses, 63 nos últimos 11 dias.
A quantidade total de processos é pequena se comparada ao número de pessoas na Telexfree. Segundo os responsáveis pela empresa, a rede de divulgadores tem entre 450 mil e 600 mil pessoas que pagaram, no mínimo US$ 299 para entrar no sistema.
As quantias pedidas também são tímidas: logo que o bloqueio aconteceu, os sócios da empresa tentaram transferir R$ 101 milhões para outras empresas do grupo. Não se sabe o total do valor disponível nas contas da Telexfree e de seus sócios.
A maioria das ações (108) foi aberta no Espírito Santo – onde está a sede da empresa – e em São Paulo. O Acre, onde ocorre a mais importante batalha jurídica da empresa, tem apenas 17 dos casos analisados.
'Direito não socorre quem dorme'
O Ministério Público do Acre (AC) diz que o congelamento das contas é necessário para garantir o ressarcimento de quem investiu dinheiro no negócio. Mas a própria promotora Alessandra Marques, que atua no caso, acredita que nem todos conseguirão ver todo o seu dinheiro de volta . Os lucros sequer devem ser pedidos. 
Alguns divulgadores, então, têm tentado garantir a parcela a que acreditam que têm direito na  Justiça. Em 19 de julho, por exemplo, o ex-vice-presidente da seccional mato-grossense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT), Samir Badra Dib, conseguiu uma liminar que lhe reserva R$ 101,6 mil. Outra divulgadora de Casca (RS), conseguiu R$ 3.078. 
As decisões liminares (temporárias) preveem que a 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC) faça uma espécie de reserva das verbas devidas a esses divulgadores até que as ações chegem ao fim. 
Decisões contrárias 
A Telexfree pode recorrer em ambos os casos. Procurada, a defesa enviou ainda quatro casos em que os juízes decidiram a favor da empresa – em três deles, os processos foram extintos.
Segundo o advogado Wilson Furtado Roberto, os juízes têm entendido que há vícios nos processos que os impedem de ser analisados: por exemplo, argumentam que as ações deveriam ser propostas em Vitória (ES), que  é a comarca prevista nos contratos feitos com os divulgadores.
"Os juízes já estão reconhecendo de ofício a falta de interesse de agir [falta de intenção razoável para abertura do processo], determinando a extinção da ação sem resolução do mérito [sem que o pedido seja analisado], com fulcro no artigo 267 IV ou VI do Código do Processo Civil, bem como que há incompetência territorial face a cláusula de foro que elegeu Vitória-ES como a comarca responsável para dirimir quaisquer tipos de conflitos, já que não se trata de relação de consumo, mas relação comercial/empresarial", argumentou Roberto.
Para José Nantala Bádue Freire, do Peixoto e Cury Advogados, mesmo quem obtiver uma decisão favorável só vai conseguir ver a cor do dinheiro depois de as contas da empresa serem desbloqueadas. Além disso, as medidas não significarão que, necessariamente, eles receberão antes que os demais.
Quem ganhou ação, por outro lado, conseguirá reaver o dinheiro mesmo que o MP-AC não consiga obrigar a Telexfree a devolver todas as verbas. 
"Se os interessados entrarem com ações contra ela e tiverem êxito, formalizarão seus créditos de forma segura e poderão tentar reavê-los através de execuções ou, quem sabe, até num processo de recuperação judicial ou falência, quando o patrimônio da Telexfree estiver disponível", afirma Freire.
Fonte: Portal Tribuna da Bahia

Aluna evangélica é expulsa da escola por recusar “marca da besta”



Aos 15 anos de idade, a evangélica Andrea Hernandez, está no centro de um debate nos Estados Unidos sobre segurança e liberdade de expressão. Ela foi expulsa no final de 2012 da escola de ensino médio John Jay, em San Antonio, Texas, porque não aceitou receber o que chama de “marca da besta”.

Trata-se de um microchip de rastreamento que faz parte dos novos crachás de identificação dos alunos. Ele serve para indicar a localização dos alunos durante o tempo que eles permanecem na escola. Através de dispositivos de leitura ‘escondidos’ em lugares como portas, paredes, telas e pisos da escola, as informações contidas nos chips RFID são lidas. Andrea acredita que isso é uma ofensa a sua fé cristã, pois seria uma forma de monitoramento previsto no Livro de Apocalipse.

Sua postura gerou um grande debate depois que recebeu atenção da mídia. De um lado a escola assegura que é uma medida de segurança para os alunos. Por outro, muitos evangélicos da cidade apoiaram a adolescente, exigindo que lhe seja garantido o direito de expressão e o de culto.
Uma batalha judicial está sendo travada no tribunal do Texas e a primeira vitória de Andrea já ocorreu. De maneira preventiva, a escola decidiu interromper o “programa de monitoramento de estudantes” até a decisão legal definitiva. O projeto de San Antonio era um piloto que deveria ser expandido para todas as escolas do Texas num futuro próximo.

De acordo com funcionários da escola, a repercussão do caso de Andrea motivou outros alunos a não quererem ser monitorados pela escola. O Instituto Rutherford está defendendo a família Hernandez, que exige que a filha seja readmitida e possa concluir seus estudos.

Os primeiros 4.200 estudantes das escolas John Jay High School e Jones Middle School foram obrigados a usar o chamado “SmartID”, um crachá com chip RFID (Identificação por Radio- Frequência). Essa tecnologia faz com que o chip envie sinais para um receptor que indica a localização da pessoa dentro da escola, controlava a presença nas aulas e dava acesso à biblioteca.

Quando Andrea pediu que seu crachá não tivesse esse chip, a escola a alertou que haveria sérias consequências se ela se negasse. Por ser cristã, ela temia que esse seria o primeiro passo para a “marca da besta” e alegou seu direito à liberdade religiosa. Não foi ouvida e posteriormente expulsa.

Os advogados do Instituto Rutherford, especializado em defender questões de fé nos EUA, alegaram a violação de direitos segundo a Constituição norte-americana. Recentemente, o juiz distrital deu ganho de causa a Andrea. Mas o tribunal de apelações do Distrito de San Antonio, não aceitou o argumento religioso e deu ganho à escola.

Apoiado por membros de diversas igrejas da cidade, Andrea disse que continuará lutando pelo seu direito de não ser monitorada.

Os RFID estão disponíveis no mercado com opções subcutâneas. Já são usados em larga escala, por exemplo, para o rastreamento de animais de estimação. Recentemente, um programa parecido com esse tipo de chip RFID colocado sob a pele, foi testado pelo exército americano.

Porém, também sofreu críticas e foi interrompido. Há propostas nos EUA que chips desse tipo  fossem usados na área da saúde. Eles contendo o histórico de saúde dos pacientes e poderiam facilitar os atendimentos em hospitais e clínicas. Na Arábia Saudita eles já são usados para controle nos aeroportos.

Aqui no Brasil, o uso desses chips está previsto no Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos, criado em 2006 e que tem como objetivo fiscalizar o tráfego em tempo real. A colocação compulsória em automóveis deve iniciar em breve.

Esse chip carrega várias informações: identificação da placa, categoria, espécie e tipo do veículo. Com isso, a polícia poderá identificar se existem problemas com a documentação do carro ou multas pendentes, por exemplo. Poderá ainda ser um substituto dos cartões de pedágios. Com informações Charisma News e Closed Truth.

Fonte: www.gospelprime.com.br

A verdade sobre a política brasileira.




Uma pausa para um pouco de humor nesse início de semana !



"Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola! Posso te fazer uma pergunta?

- Claro, meu filho, qual é a pergunta?

- O que é política, pai?

- Bem, política envolve: Povo; Governo; Poder econômico; Classe trabalhadora; Futuro do país.

- Não entendi, dá para explicar?

- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro para casa, então eu sou o poder econômico. Sua mãe administra e gasta o dinheiro, então ela é o governo. Como nós cuidamos das suas necessidades, você é o povo. Seu irmãozinho é o futuro do país. A Zefinha, babá dele, é a classe trabalhadora. Entendeu, filho?

- Mais ou menos, pai vou pensar.

Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho o menino foi ver o que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que sua mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da babá e viu através da fechadura o pai transando com ela... Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o quarto e dormiu. Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou para o pai:

- Pai, agora acho que entendi o que é política...

- Ótimo filho! Então me explica com suas palavras.

- Bom pai, acho que é assim: Enquanto o poder econômico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica na merda!!!"


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28 de jul. de 2013

A Nora protegida de Renan Calheiros


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Às vésperas de dar à luz o neto de Renan Calheiros, a veterinária Paula Meschesi foi nomeada para o Senado com salário de R$ 17 mil. Em 2011 e 2012, sua mãe e irmã também garantiram emprego na Casa Josie Jeronimo


O contracheque da veterinária Paula Meschesi mostra que no mês de junho seus rendimentos brutos chegaram a R$ 26,7 mil, somados o salário, a antecipação da gratificação natalina e o auxílio pré-escolar. Especialista em ciências biológicas, ela trabalha na secretaria de Educação à Distância do Senado como coordenadora de dois cursos online intitulados “Fundamentos da Administração Pública” e “Excelência no Atendimento”, que ensina alcançar a “eficácia no atendimento por telefone”. 

O emprego de Paula é o cargo dos sonhos para muitos concurseiros que lotam as aulas de preparatórios para conseguir uma vaga no serviço público. Mas, ao contrário desses aspirantes ao funcionalismo, a veterinária conseguiu o salário base de R$ 17,1 mil sem passar por nenhum processo seletivo. Paula Meschesi foi nomeada no dia 21 de julho de 2006 por um daqueles famigerados atos secretos do ex-diretor do Senado, Agaciel Maia. Na época, grávida e casada com Rodolfo Calheiros, filho do atual presidente do Senado, Renan Calheiros, que naquele ano também presidia a Casa. Tudo leva a crer que a nomeação da nora de Renan foi feita às pressas, porque àquela altura a gravidez estava num estágio bastante avançado. Uma semana depois de efetivada no cargo, a veterinária pediu uma licença de 120 dias para dar à luz o neto de Renan, Renzo Calheiros. 


Podem acusar Renan de tudo, menos de não ter sido generoso com a família da mãe de seu neto. Em fevereiro de 2011, menos de cinco anos depois de garantir emprego no Senado à sua nora, Renan nomeou a mãe dela, a bela Mônica Meschesi, para dar expediente em seu gabinete. Na ocasião, Renan não era mais presidente do Senado, e sim líder do PMDB na Casa. No ano passado, de volta ao comando do Congresso, Renan fez mais. Articulou um emprego para a tia do seu neto Renzo. Irmã de Paula, Eduarda Meschesi entrou para o Senado pela porta da terceira-secretaria da Casa. Em fevereiro desse ano, foi transferida para a quarta-secretaria. A jovem funcionária tem regime especial de frequência e não é obrigada a registrar presença nos pontos digitais espalhados pelas dependências do Senado.


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Fonte: ISTOÉ

10 mandamentos para o sucesso nas entrevistas




A consultoria PageGroup realizou uma pesquisa sobre o cotidiano das entrevistas de emprego e preparou dicas com o objetivo de desmistificar o que acontece em uma entrevista de emprego e auxiliar na preparação dos candidatos.

“Não importa a fase da carreira do candidato. A entrevista nunca deixará de existir e será sempre fundamental no processo de escolha. Por mais qualificado que seja o currículo, muitos candidatos tropeçam nas entrevistas por falta de preparo”, afirma Sergio Sabino, diretor de marketing do Page Group para a América Latina.

Confira aos 10 mandamentos para se obter sucesso em uma entrevista de emprego, trazidos pelo levantamento da consultoria. As dicas são divididas em 3 partes: antes, durante e depois da entrevista. Confira:

Antes da entrevista

1. Pesquise: descubra o maior número de informações  sobre o seu provável empregador antecipadamente. O website da empresa deve ser seu ponto de partida.  Familiarize-se com sua missão, desempenho passado, objetivos futuros e atuais avaliações dos analistas. Converse com algum conhecido que trabalhou na organização.


2. Familiarize-se com seu CV e esteja preparado para responder perguntas sobre ele. Ao mesmo tempo, certifique-se que você tenha lido a descrição da vaga cuidadosamente e pense em como sua experiência beneficiaria seu empregador em potencial.


3. Prepare seu kit de entrevistas: certificados, referências, cópia do anúncio e uma lista de questões, como:
• Quais serão as minhas responsabilidades?
• Qual foi o motivo da abertura da vaga?
• Como minha performance será avaliada?
• De que forma a função se encaixa na estrutura
 do departamento?
• Que incentivo é dado para treinamentos adicionais?
• Quem são seus clientes?
• Qual o rumo da empresa? Quais os planos
de crescimento?
• Qual é o próximo passo?


4. Prepare-se antecipadamente para questões comuns, tais como:
• Fale-me a seu respeito.
• Quais foram suas conquistas até agora?
• Você está satisfeito com sua carreira até agora?
• Fale-me sobre a situação mais difícil que você
 já enfrentou e como lidou com ela.
• Do que você não gosta na sua função atual?
• Quais são seus pontos fortes/fracos?
• Que tipo de decisão você acha mais difícil tomar?
• Por que você quer deixar seu empregador atual?

Durante a entrevista:


5. Boa linguagem corporal. Cumprimente seu entrevistador em pé, com um firme e forte aperto de mão e um sorriso. Sente-se ereto, com os dois pés no chão. Fale de maneira clara e confiante. Procure manter um nível confortável de contato visual durante a entrevista.


6. Uma entrevista padrão geralmente começa com um bate-papo introdutório, passando para questões específicas, de sua aplicação até sua experiência. Informações gerais sobre a empresa e a função podem vir em seguida. No final, há um espaço para a realização de perguntas.


7. Ouça o que está sendo perguntado. Pense sobre suas respostas para as perguntas mais difíceis e não dê detalhes irrelevantes. Dê exemplos positivos de sua experiência até o momento, mas seja conciso. Contudo, evite dar respostas muito curtas, com uma única palavra.


8. Esteja preparado para fazer perguntas que já tenha elaborado de antemão. Isso demonstra que você refletiu sobre a função e pesquisou sobre a organização. Certifique-se que sejam questões abertas. Isso encoraja o entrevistador a fornecer informações adicionais.


9. Mostre seu entusiasmo pela função, mesmo que você tenha algumas reservas. Estas podem ser discutidas em uma etapa posterior.

Depois da entrevista:

10. Escreva um breve resumo da entrevista enquanto ela ainda está fresca em sua mente. Anote as áreas em que você sentiu que foi bem, assim como quaisquer questões difíceis de responder. Busque conselhos para dar um feedback construtivo ao consultor em todas as fases do processo de recrutamento. Contate seu consultor e dê um feedback. Ele precisa conhecer seus pontos de vista sobre a entrevista e a função antes de contatar o empregador.

Fonte: Portal Administradores